Recursos na ordem de R$ 403 bilhões e redução de juros entre 1 e 3 pontos percentuais, dependendo do programa, estão entre as propostas para a safra 2023/2024 encaminhadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pelas entidades do setor produtivo paranaense, entre elas, o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). As demandas foram levantadas com contribuições dos sindicatos rurais, produtores rurais, cooperativas, assistência técnica e extensão rural.
Outros destaques - O valor solicitado pelo Paraná para a próxima safra representa um aumento de 18,2% em relação ao montante disponibilizado anteriormente pelo governo federal para as linhas de custeio, investimento, comercialização e industrialização. Além disso, as entidades paranaenses estão pedindo o aumento nos limites dos financiamentos de programas como o Pronaf, que beneficia a agricultura familiar, e do Pronampe, os médios produtores, entre outros. Para a subvenção ao seguro rural, o pleito é de liberação de R$ 2,5 bilhões. Além disso, o aumento do limite de cobertura dos atuais R$ 335 mil para R$ 500 mil por produtor e por safra no Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária).
Investimentos - “Há uma expectativa de que a produção nacional de grãos atinja os 310 milhões de toneladas na safra 2022/23, apesar de alguns estados estarem sofrendo com problemas de clima, o que demonstra o protagonismo do Brasil na produção de alimentos. Nesse contexto, é fundamental contar com o apoio de políticas públicas que forneçam o adequado suporte ao produtor, sendo que o crédito rural representa um instrumento importante de fomento à produção agropecuária. Esperamos que o governo federal dê uma atenção especial aos recursos destinados aos investimentos, com taxas de juros competitivas. Em nosso entendimento também é necessário manter o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como principal repassador desses recursos, que devem chegar na ponta com agilidade e em condições favoráveis á produção no campo”, afirma o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.
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Fonte: Ocepar
Postado por: Jefferson Silva - Laranjeiras do Sul
06/03/2023