A comunidade indígena Porá Rendá, em Terra Roxa, no Oeste do Paraná, foi o local escolhido para a implantação de um campo com mudas de batata-doce fortificada. As mudas serão multiplicadas e repassadas a outras 15 comunidades indígenas em Guaíra e Terra Roxa. Desenvolvidas pela Embrapa, as plantas foram usadas no espaço do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rual – Iapar – Emater) durante o Show Rural Coopavel, no início deste ano.
Terminada a feira, o IDR-Paraná repassou o material que passou a formar um banco de mudas na comunidade. A implantação do campo de Terra Roxa foi acompanhada pelos extensionistas do Instituto e distribuição para outras comunidades deve ser feita em agosto ou setembro.
As mudas multiplicadas em Terra Roxa serão entregues para as famílias indígenas com mais aptidão para a agricultura. Scheila observa que é preciso respeitar as tradições alimentares dos indígenas para que um alimento faça parte da sua rotina. “O consumo de raízes e tubérculos é bem comum entre os indígenas, o que facilita a aceitação da batata-doce”, acredita.
Um aspecto que ajuda a disseminar o uso dessas variedades entre eles é que elas são mais nutritivas e produtivas que as variedades convencionais. Essas plantas também foram testadas em diferentes condições de clima e solo do País, o que garante o seu cultivo em diferentes regiões. Como as mudas têm qualidade, são sadias e livres de doenças, facilitam o manejo dos plantios.
Fonte: AEN
Postado por: Jefferson Silva - Laranjeiras do Sul
09/05/2023