Um caso chocante que permaneceu sem solução por 17 anos teve recentemente uma reviravolta quando Tânia Djanira Melo Becker de Lorena foi presa, acusada de assassinar sua própria filha, Andréa Lorena, por asfixia com um fio elétrico. O crime, que ocorreu em fevereiro de 2007, ainda reverbera na memória da comunidade de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.
Como Andréa Lorena foi assassinada?
Segundo informações do Ministério Público do Paraná, após um almoço em famÃlia, o crime brutal foi executado com a ajuda do então padrasto da vÃtima, Everson LuÃs Cilian. Everson também foi preso e enfrentará julgamento. Juntos, eles asfixiaram Andréa usando um fio elétrico, escondendo o corpo sob a cama da vÃtima, onde foi encontrado somente dois dias depois do homicÃdio.
Os motivos por trás do crime:
Tânia e Everson, na época do crime, travavam uma batalha judicial pela guarda do filho de Andréa, que eles cuidavam enquanto a mãe se recuperava de um acidente. O Ministério Público destacou que havia um claro interesse do casal na custódia da criança, o que pode ter sido o catalisador para o trágico desfecho.
Reações da famÃlia e desdobramentos legais
Com a prisão de Tânia, a famÃlia de Andréa sentiu um alÃvio imenso. “Após tanto tempo, a famÃlia encontra-se aliviada, esperando que a justiça seja finalmente feitaâ€, expressou TaÃs de Sá, advogada do viúvo de Andréa, Juliano Saldanha. A acusação e a postergada captura de Tânia reabriram feridas antigas mas trouxeram esperanças de resolução para o caso.
Os trâmites legais estão avançando rapidamente desde a prisão de Tânia e de Everson. Enquanto Everson já foi convertido em réu e aguarda julgamento pelo júri popular, o processo contra Tânia também segue em andamento, ambos na comarca de Campina Grande do Sul. Este caso destaca não apenas as dificuldades enfrentadas no sistema judicial mas também a persistência da lei, mesmo após quase duas décadas.
Importância das denúncias e da mÃdia no progresso do caso
A prisão de Tânia foi facilitada pela atenção renovada ao caso após a reportagem do programa Linha Direta, da TV Globo. Isso sublinha a influência crucial da mÃdia e das denúncias anônimas no progresso de investigações de casos longos e complexos como este.
O caso ainda insiste em questionar a segurança e a proteção nos lares, chamando a atenção para as questões de violência doméstica e a importância de sistemas de proteção eficazes. Enquanto o julgamento de Tânia e Everson não acontece, a comunidade e a famÃlia de Andréa aguardam ansiosos por justiça e uma conclusão definitiva da história que tanto os abalou.
Fonte: oantagonista.com.br
Postado por: Adilson
14/05/2024