Produtores de feijão da região da Cantu, tem prejuízos com excesso de Chuva

DERAL em Laranjeiras do Sul informa situação das lavouras de milho e soja da região na última semana. Já tem produção de feijão se perdendo nas lavouras devido excesso de chuvas

Rural

As condições gerais do clima, em janeiro, estão sendo benéficas para as lavouras, trazendo alento aos agricultores e boas expectativas em termos de produtividade e qualidade final de grãos. Se por um lado o volume de chuvas ajudou a restabelecer a umidade do solo, assim como os níveis de água dos rios e nascentes, por outro lado tem dificultado a colheita de feijão. De acordo com o economista do Departamento de Economia Rural (DERAL) regional de Laranjeiras do Sul, Edson Goncalves de Oliveira já tem lavouras se perdendo devido as chuvas. “Temos parte das áreas colhidas de feijão na região, mais ainda em percentual pequeno devido as chuvas. Das áreas que os produtores conseguiram colher, teve bastante variação na produtividade, com melhores na região de Laranjeiras do Sul, e piores produtividades na região de Quedas do Iguaçu e Guaraniaçu.

Milho
Sobre o milho, nesta semana, as informações de campo apontam que temos 24% da área de milho no estado do Paraná, que é de 359 mil hectares, na fase final de desenvolvimento, a maturação. Entretanto, a maior parte da área (57%) ainda está na fase de frutificação. A colheita já iniciou de forma tímida e não atingiu 1% da área no estado. A colheita de forma mais intensa, historicamente, acontece nos meses de fevereiro e março.
“Sobre a colheita de forma mais intensa, historicamente, acontece nos meses de fevereiro e março, mas é sedo ainda para falar em produtividade”.

Soja
De uma forma geral, as chuvas ocorridas no mês de janeiro beneficiaram as lavouras paranaenses de soja. Mas também tem dificultado o acesso dos produtores às lavouras, assim como a realização dos trabalhos de tratos culturais. “Sobre as lavouras de soja, de forma geral as lavouras estão boas, mais o produtor precisa ficar atendo a ocorrência de doenças, principalmente o mofo branco”, alertou Edson.

Os primeiros trabalhos de colheita da soja já iniciaram de na Região do Sudoeste do Estado, como em Pato Branco e devem ganhar um ritmo maior a partir de fevereiro, se as condições climáticas forem propícias.

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