Começou nesta segunda-feira (10) o período chamado de vazio sanitário da soja, no qual os produtores ficam expressamente proibidos, por três meses, de ter plantas da oleaginosa em suas lavouras. Também é importante que não haja plantas na beira de estradas rurais, e lotes. A medida tem como objetivo eliminar toda planta viva de soja para reduzir a incidência dos esporos do fungo, o Phakopsora pachyrhizi, causador da principal doença dos sojicultores: a ferrugem asiática.
A doença tem potencial de prejuízos bilionários e até mesmo de inviabilizar a continuidade da cultura, caso não sejam tomadas as devidas precauções. No último ciclo, por exemplo, houve o registro de 58 casos no Paraná. O Estado foi o vice-campeão nesse quesito, atrás apenas do Rio Grande do Sul, com 127 casos. O Mato Grosso do Sul foi o terceiro com maior incidência: 54 casos. Os dados são do Consórcio Antiferrugem. (Via FAEP)
O engenheiro agrônomo Josieno Mendes Ferreira fiscal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná ( ADAPAR) de Laranjeiras do Sul, orienta os produtores rurais, que devem eliminar todas as plantas de soja de suas propriedade, essa ação visa combater a principal doença da cultura a ferrugem da soja. “ o campo tem que estar livre de plantas vivas até o dia 10 de setembro, pois dessa forma é interrompido o ciclo do fungo, e melhora as condições de sanidade do campo, reduzindo a possibilidade de incidência da doença” Alerta o Josieno.
O agrônomo ainda informa que as margens das estradas rurais, também devem ser eliminadas as plantas. “Não somente os agricultores devem ficar atentos, onde tiver planta viva de soja, nas estradas rurais, por exemplo, o pode público municipal deve fiscalizar e também eliminar as plantas. Outra questão importante para combater a ferrugem asiática, é que depois de acabar o período do vazio sanitário (10 de setembro) é proibido o plantio da soja a partir do dia 31 de dezembro” finaliza Josieno.
Foto: FAEP / Internet
Postado por: Jefferson Silva
11/06/2019