O clima é realmente uma variável que pode comprometer uma safra de soja de uma hora para outra. No Paraná, assim como em vários estados, o plantio atrasou por falta de chuvas. Depois elas foram irregulares, mas ainda assim serviram para que as lavouras se desenvolvessem bem. Mas agora na reta final da safra, prestes a iniciar a colheita, as instabilidades retornaram com regularidade e começam a trazer prejuízos para os produtores.
A safra de grãos de verão da temporada 2020/21 está em andamento já está sendo afetada pelo excesso de chuvas que está ocorrendo de forma constante neste mês de janeiro. De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, os relatórios preliminares já apontam para redução de volume em 3% do que foi colhido na safra passada.
Devido o excesso de chuvas, além da impossibilidade na colheita dificuldade nos tratos culturais, tem tirado o sono dos produtores da Cantu.
Na região da Cantu os prejuízos já são registrados na colheita do feijão, tabaco, frutas e verduras. Além da dificuldade na colheita dessas culturas poderá haver redução de produtividade e de qualidade dos grãos em função das doenças causadas pelo aumento da umidade. De acordo com o Agrônomo Marcio Dulnik da Cooperativa Coprossel, produtor está com dificuldades para entrar a campo e fazer os tratos culturais necessários no caso da Soja regional, e também para a produção do milho de silagem que tem passado do ponto ideal para corte.
Segundo o Simepar, o volume de Chuvas na região de Laranjerias do Sul no mês de janeiro de 2021 foi de 487,8 mm.
Fonte: Canal Rural - Jefferson Silva - RCA
Postado por: Jefferson Silva - Laranjeiras do Sul
01/02/2021